Minicursos


Ministrante: Mario Ribeiro de Moura (UNICAMP)
 

Número de vagas: 25

Área: Modelagem

Resumo: O planeta tem sofrido rápidas mudanças e as atividades antropogênicas resultantes tem causado perda de biodiversidade a uma taxa sem precedentes. Um dos maiores desafios resultantes da crise de biodiversidade é entender como as espécies responderão à emergência climática. Nesse contexto, métodos de modelagem da biodiversidade podem ser aplicados aos dados disponíveis para projetar possíveis impactos sobre espécies. A proposição desse minicurso teórico-prático visa orientar os participantes sobre os métodos de modelagem existentes e atuais limitações para o entendimento de mudanças globais. Espera-se capacitar os participantes em tópicos centrais ao entendimento da modelagem de nicho ecológico, incluindo noções básicas de sistemas de informação geográfica, obtenção e curadoria de dados de ocorrência, escolha de algoritmos de modelagem, e validação de modelos. Os participantes poderão reproduzir um exemplo aplicado de modelagem da biodiversidade utilizando dados livres no ambiente R. Experiência prévia com ambiente R é bem-vinda, porém não obrigatoriamente necessária. É importante ressaltar que a execução da parte prática é condicionada ao uso de computador pessoal pelo participante. Ademais, o conteúdo do minicurso e as aplicações apresentadas são altamente baseados em bases de dados gratuitas e disponíveis online. Espera-se que o referido minicurso permita aos participantes amadurecerem sua capacidade de interpretação de pesquisas envolvendo modelagem da biodiversidade, além de contribuir para o desenvolvimento de novos projetos científicos relevantes e de baixo custo, sobretudo em condições de elevadas limitações logísticas e financeiras.

 

Palavras-chave: Bioinformática, Distribuição Geográfica, Ecologia Global, Nicho Ecológico, Registros de ocorrência.

Ministrantes: Gabriela Cristina Padua Cantisani e Ibere F. Machado (Instituto Boitatá)
 

Número de vagas: 40

Área: Educação e Etnozoologia

Resumo: A Educação Ambiental é exercida, basicamente, em datas específicas relacionando as atividades à soluções de problemas práticos e pontuais para estimular a conservação. No entanto, a falta de avaliações dirigidas dificulta o diagnóstico de efetividade desses trabalhos. O educador tem um papel de mediador e facilitador na aprendizagem de valores comprometidos com as práticas e interesses da comunidade, perdendo em muito de sua essência política quando se torna meramente instrumental e acrítica. Para isso, a EA deve evitar ser a simples reprodução de assuntos relacionados ao meio ambiente, sem a clareza da dimensão política da educação, e falta de uma sistematização prática com finalidade de sensibilizar e minimizar ou mitigar os problemas existentes no contexto atual. É importante considerar que a Educação Ambiental trabalha buscando apoio na ação coletiva, transformando valores éticos que colaboram para a construção de consciência ambiental a sustentabilidade da comunidade, que age local, mas desenvolve consciência ambiental global. Neste minicurso iremos ensinar o futuro educador(a) à levar o indivíduo a repensar a sua relação com o meio, a fim de garantir mudanças de atitudes em prol da melhoria da qualidade de vida de sua sociedade. Para isso, ensinaremos metodologias pedagógicas eficientes e realizações de ações conectadas entre a proposta e o que já vigoram na comunidade, prefeitura, empresas ou mesmo outras ONGs.

 

Palavras-chave: Educação Não Formal Conscientização Ensino Ética Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Ministrantes: Daniela Pareja Mejia (Universidade Estadual de Santa Cruz), Rafaella Roseno (Museu de Zoologia da UESC)
 

Número de vagas: 30

Área: Ecologia

Resumo: Estudos sobre ecologia espacial fornecem importantes informações sobre migração, dispersão, atividade de homing, área de vida, e seleção do local para reprodução, entre outros. As pesquisas com anfíbios e répteis começaram nos anos 60 mas durante os últimos 10 anos começou a ganhar mais importância no mundo da herpetologia. Existem várias metodologias usadas para monitorar as distâncias transcorridas, tais como: captura-recaptura, harmônico de direção (HDF), pós fluorescentes, carretel e radiotelemetria. A questão da pesquisa e as espécies estudadas, assim como seu tamanho, são fatores importantes que determinarão qual metodologia será utilizada. Neste mini-curso, aprenderemos sobre a história da ecologia do movimento, as diferentes metodologias, exemplos específicos e teremos um campo para aplicar a teoria com várias espécies de herpetofauna na área.

 

Palavras-chave: Ecologia do movimento, Telemetria, Carretel, Pós fluorescentes, herpetofauna.

Ministrante: Alexander Monico (INPA)
 

Número de vagas: 30

Área: Conservação

Resumo: Relatos sobre anormalidades morfológicas em anfíbios são registrados há mais de 450 anos e revelam que a ocorrência de malformações aumentou significativamente em escala global nas últimas décadas. Embora as malformações ainda não sejam reconhecidas por causar grandes declínios populacionais, este problema pode representar uma ameaça emergente, que merece ser documentado. Isso porque problemas no desenvolvimento de determinados organismos quando diagnosticados podem ser indicativos de um distúrbio em todo o ecossistema, causando efeitos deletérios não só em anfíbios. Diversos agentes causadores estão ligados à incidência de malformações (e.g., infestação parasitária, radiação UV-B, doenças microbianas, poluição química e agroindustrial), mas o mecanismo de ação da maioria deles ainda não é claro. Uma ampla gama de espécies, de diferentes gêneros e famílias, habitats e guildas reprodutivas, é acometida em todo o planeta. O Brasil, como detentor da maior biodiversidade de anfíbios do mundo e usuário intensivo de pesticidas agrícolas, precisa contribuir com os estudos acerca deste cenário e atribuir medidas para minimizar esse impacto. Essa proposta de minicurso objetiva, através de um extenso banco de imagens e dados, conduzir os alunos a (1) conhecer as perspectivas históricas das malformações e seus fatores causadores, (2) apresentar um panorama nacional e global sobre o assunto, (3) apontar ferramentas para identificação e classificação das anomalias, através de análise morfológica qualitativa externa e uso de radiografia ou tomografia computadorizada para visualização da estrutura óssea acometida, (4) discutir as implicações ecológicas dessas deformidades nas populações de anfíbios, e (5) apresentar exemplos e perspectivas para a anfíbiofauna brasileira.

 

Palavras-chave: Ameaças emergentes; Anomalias morfológicas; Conservação; Deformidades; radiografia.

Ministrante: Monica Carolina Cardoso da Silva (UNIRIO)
 

Número de vagas: 24

Área: Divulgação Científica

Resumo: A Ciência transformadora tem papel central para que sejam desenvolvidos valores e atitudes a favor da conservação do meio ambiente. Para a construção de uma nova visão da realidade, se faz necessário usar a língua e o raciocínio para levar os ouvintes além da linguagem e do uso da razão. Como atingir a compreensão da totalidade da vida, em que cessam todas as fragmentações? Como conciliar a formação acadêmica com a jornada na esperança de alcançar a autorealização pessoal? Essa experiência não-verbal da realidade não pode ser facilmente atingida pelo pensamento, exige liberdade. É preciso perambular, observar, meditar, não ser apenas estudante, cientista, mas viajante, que escuta e se apropria das experiências para aprender. Ao destacar-se do padrão de consumo sem consciência, o Ecoturismo pode ser instrumento agregador entre o ser humano e a natureza. Expõe a situações e relações sociais novas, não familiares e pode ampliar o entendimento das biografias e teorias. O conhecimento acerca dos desafios a serem enfrentados e a maior conexão encorajam os indivíduos a se envolverem em ações efetivas e a desenvolverem competências de forma a alcançarmos a mudança desejada no sistema social. A interdisciplinaridade está na abordagem teórica e na prática pedagógica que leva em conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento. A Geopoética é um convite a uma relação afetiva e sensível dos seres humanos com a natureza, enquanto elementos bióticos e abióticos, associada com memórias, sentimentos e diversas formas de expressão dessa relação subjetiva e profunda com o planeta Terra.

 

Palavras-chave: Ecoturismo; Herpetologia; Educação; Transdisciplinar; Geopoética.

Ministrante: Beatriz Marinho Hormanseder (UFES)
 

Número de vagas: 20

Área: Outro(s)

Resumo: O minicurso tem como objetivo abrir portas para a crescente área das metodologias tridimensionais e suas técnicas utilizadas em estudos de biomecânica, morfometria geométrica, curadoria de acervos, Divulgação Científica e demais aplicações. Teórica de introdução à fotografia científica, métodos de captura de superfície (fotogrametria e tomografia computadorizada), digitalização 3D, manuseio de modelos 3D, aplicações, publicação em banco de dados e divulgação. Prática de fotogrametria, captura e digitalização de um objeto ou exemplar utilizando a câmera de um celular, processamento e criação da malha 3D pelo Software Agisoft (versão demo), além de uma introdução à modelagem 3D no Software Blender (open-source e manuseio da malha digitalizada. Material necessário: Computador, mouse e celular com câmera.

 

Palavras-chave: Curadoria; Fotogrametria; Morfologia; Preservação; Tridimensional.

Ministrantes: Tiago Leite Pezzuti (UNESP) e Marcos J. Matias Dubeux (UFPE)
 

Número de vagas: 15

Área: Morfologia e Anatomia

Resumo: Larvas de anfíbios anuros têm sido cada vez mais utilizadas em estudos biológicos em diversas áreas, como biologia do desenvolvimento, evolução, fisiologia, ecologia, sistemática, dentre outras. Apesar disso, o conhecimento básico sobre os girinos de espécies Neotropicais e brasileiras ainda é incipiente. Hoje, existem lacunas de conhecimento sobre girinos de diversos grupos, ao mesmo tempo que encontramos um cenário muito favorável ao estudo das larvas, com o desenvolvimento tecnológico e novas ferramentas para a obtenção de dados. Neste minicurso apresentaremos um panorama sobre a diversidade e os principais aspectos biológicos dos girinos, além de métodos para o estudo desses organismos. Serão abordados métodos de observação, coleta, obtenção de imagens em campo e laboratório, fixação, manutenção e curadoria de girinos em coleções, protocolos de diafanização e dissecções anatômicas e obtenção de dados morfológicos e morfométricos para descrições. Acreditamos que o minicurso seja importante na formação de estudantes e herpetólogos que objetivam incorporar informações sobre girinos em seus projetos e linhas de pesquisa.

 

Palavras-chave: Morfologia, Sistemática, Desenvolvimento, Ecomorfologia, História Natural.

Ministrante: Lourdes Marina Bezerra Pessoa (UNEB)
 

Número de vagas: 40

Área: Outro(s)

Resumo: Na medicina de animais selvagens, os exames laboratoriais podem ser considerados métodos para diagnosticar e prevenir doenças, uma vez que a saúde do meio ambiente influencia na biologia e ecologia dos organismos que vivem nele. Atualmente, há um aumento significativo dos estudos com a herpetofauna no que diz respeito a análises sanguíneas, principalmente relacionada a presença de patógenos como os hemoparasitas. Sendo de suma importância para o pesquisador conhecer os principais sítios de colheita de amostras sanguíneas, bem como a morfologia das células sanguíneas desses animais. O objetivo do presente minicurso é apresentar uma introdução a hematologia para estudos com a herpetofauna, sendo apresentados os principais sítios de colheita de amostras sanguíneas em anfíbios e répteis, bem como a morfologia das células que compõe o tecido sanguíneo destes animais. Além disso, será apresentada os principais métodos de análises sanguínea e pesquisa de hematozoários em algumas espécies de anfíbios e répteis.

 

Palavras-chave: Células Sanguíneas, Anfíbios, Répteis, Pesquisa, Análises.

Ministrantes: Selma Maria de Almeida Santos, Fabiano Morezi de Andrade, Gabrieli Santos de Araújo, Renan Augusto Ramalho e Serena Najara Migliore (Instituto Butantan)
 

Número de vagas: 15

Área: Morfologia e Anatomia

Resumo: A biologia reprodutiva de serpentes e lagartos compreende diversos aspectos, como: modos e ciclos reprodutivos, fecundidade (tamanho da ninhada e dos filhotes, massa relativa da ninhada e frequência reprodutiva), idade e tamanho na maturidade sexual, dimorfismo sexual, sistemas de acasalamento e comportamentos reprodutivos e cuidado parental. Além disso, para estudar adequadamente o ciclo reprodutivo de machos e fêmeas é indispensável o uso de técnicas histológicas para caracterização do ciclo das gônadas, determinação da maturidade sexual, avaliação da ocorrência de estocagem de espermatozoides e hipertrofia do segmento sexual renal. Assim, estudos sobre reprodução são essenciais para a compreensão da biologia de qualquer espécie, além de serem importantes para a definição de estratégias de conservação para espécies ameaçadas de extinção. Este minicurso tem como objetivo fornecer conceitos gerais acerca da biologia reprodutiva e amorosa de serpentes e lagartos. Especificamente, serão abordados os seguintes temas: anatomia do sistema urogenital masculino e feminino, modos e ciclos reprodutivos; importância da histologia no estudo da reprodução; sistemas de acasalamento e comportamentos reprodutivos; reprodução em ilhas; biotécnicas aplicadas à reprodução e manejo reprodutivo em cativeiro semiextensivo. Em uma parte prática, trabalharemos com exemplares fixados para visualizar as características morfológicas das principais estruturas reprodutivas de machos e fêmeas, a fim de elucidar os conhecimentos teóricos ministrados em aula. As atividades práticas serão realizadas em grupos.

 

Palavras-chave: Ciclo reprodutivo, acasalamento, estocagem de espermatozoides, manejo, conservação.

Ministrantes: Rejane Maria Lira da Silva(UFBA), Giuseppe Puorto(Instituto Butantan), Yukari Figueroa Mise (UFBA)
 

Número de vagas: 40

Área: Outro(s)

Resumo: Minicurso sobre a diversidade de espécies de serpentes peçonhentas de Países Megabiodiversos, tais como Austrália e Papua Nova Guiné (Oceania), Brasil e Costa Rica (Américas), Índia (Ásia) e Países da África Subsaariana, incluindo sua distribuição geográfica, informações básicas sobre história natural, perfil do veneno dos gêneros, epidemiologia dos acidentes e prevenção e primeiros socorros. Objetivamos contribuir para o aprendizado dos estudantes das profissões de saúde e meio ambiente no que diz respeito à sua atuação na área da Ofiologia, Epidemiologia e Ofidismo; contribuir para o desenvolvimento de habilidades dos participantes no reconhecimento das espécies de peçonhentas em Países Megabiodiversos para o ser humano e animais domésticos; e desenvolver as habilidades na produção de conteúdo para as mídias digitais e sociais sobre a diversidade de espécies de serpentes peçonhentas em Países de Megabiodiversidade.

 

Palavras-chave: Serpentes, Ofidismo, Américas, Australásia, África.

Ministrantes: Luciano Alves dos Anjos, Franciele Cristina de Souza (UNESP)
 

Número de vagas: 30

Área: Patógenos e Parasitas

Resumo: O duplo papel na rede trófica associado a outros aspectos biológicos tornam anfíbios e répteis hospedeiros de uma ampla variedade de parasitos. A interação parasito-hospedeiro interage em diferentes escalas ecológicas, afetando invertebrados e vertebrados. A relação parasito-hospedeiro, ocorre independente do nicho ecológico e/ou do ambiente que ocupam, onde o parasito explora o hospedeiro como um hábitat ou como fonte de recurso metabólico, podendo afetar direta ou indiretamente seus hospedeiros, suas populações, e comunidades. O conhecimento da fauna associada a herpetologia deve ser considerado de grande importância, visto que alterações comportamentais, anatômicas, e/ou fisiológicas, podem ser ocasionadas devido a ação de espécies parasitos, sendo um tema que deve ser incluído em projetos de pesquisas da grande área (Herpetologia), diminuindo assim a lacuna do conhecimento. Logo, o minicurso será divido em teoria e prática, onde os participantes serão apresentados aos principais grupos parasitos associados a anfíbios e répteis, suas principais estruturas de importância taxonômica, técnicas básicas de coleta, fixação e armazenamento.

 

Palavras-chave: Helmintologia, Parasitologia, Anura, Répteis, Ecologia do parasitismo.

Ministrantes: Yasmim Caroline Mossioli de Souza (UNESP), Daniella Pereira Fagundes de França (Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo), Natália Ferreira Torello Vieira (UFMT), Natallia Vivian Nascimento da Silva (UFPE), Leonardo Pessoa Cabus Oitaven (Oceanogràfic de Valencia - Espanha)
 

Número de vagas: 20

Área: Divulgação Científica

Resumo: A ideia de divulgar de forma estruturada descobertas científicas para a população geral foi registrada, formalmente, pela primeira vez em 1830, numa carta do astrônomo inglês John Herschel ao filósofo William Wheewel. Porém, apenas em 2020 o termo "Divulgação Científica" ganhou destaque entre grupos de pesquisa, como resposta às informações equivocadas da pandemia de COVID-19. A urgência em estabelecer uma comunicação efetiva com a população também foi notada por herpetólogos que passaram a produzir intensamente material de divulgação científica nas mídias sociais para desmistificar animais como sapos e cobras. No entanto, parte desses grupos iniciou a produção sem planejamento ou formação adequada. Assim, o objetivo deste minicurso é capacitar os alunos de graduação e pós-graduação, com a intenção de tornar público o debate sobre Ciência & Tecnologia para reduzir a distância entre o conhecimento científico e o cotidiano da população brasileira. Para os alunos é uma excelente oportunidade de obter uma capacitação sobre divulgação científica, visto que a maioria dos cursos de graduação e pós-graduação, ainda, não contemplam essa temática. É importante destacar que esse minicurso é uma proposta da iniciativa Herpetologia Segundo as Herpetólogas (H2H) em parceria com o Departamento de Educação do Oceanogràfic València.

 

Palavras-chave: Comunicação científica, Conservação da biodiversidade, Educação científica, Popularização da ciência, Redes sociais.

Ministrantes: Melissa Olave (IADIZA-CONICET, Argentina), Mariana Morando (IPEEC-CONICET, and Universidad Nacional de la Patagonia, Argentina), Kevin Sanchez (IPEEC-CONICET)
 

Número de vagas: 20

Área: Evolutionary Biology, Phylogenetics.

Resumo: With the advent of next-generation-sequencing technologies, empirical studies based on a huge number of different taxa continue to identify more cases in which interspecific hybridization has left insights along their genomes, and even promoted speciation in many cases. As a basic knowledge and first requirement for understanding diversification dynamics and speciation, the phylogenetic field has been challenged by the extensive impact of hybridization in species evolution. Methodological advances are now revolutionizing the phylogenetic field, as it is now possible to infer phylogenetic networks, which accommodate incomplete lineage sorting (coalescence) and interspecific gene flow. In this workshop, we will learn the basics of phylogenetic trees to phylogenetic networks, starting with a theoretical introduction, and hands on with computational implementation in the Julia package PhyloNetworks. Starting from a genomic dataset (either gene trees or SNPs), we will conduct a step-bystep tutorial to infer phylogenetic networks, calculate bootstrap support, generate plots and interpret results. We will show methods for model selection tools. Finally, we will study the evolution of traits on the network using phylogenetic comparative methods.

 

Ementa: First steps: Introduction to Phylogenetic trees (3.5 hours)
1. Theoretical introduction I: Phylogenetic trees: gene trees and species trees (1 hour).
2. Practical workshop I: inferring gene trees using RAxML (1 hour).
3. Practical workshop II: inferring species trees using ASTRAL (gene trees) and SVDquartets (SNPs) (1 hour).
4. Biological interpretation of results and discussion (30 min).

 

Advanced steps: Introduction to Phylogenetic networks (4.5 hours)
5. Theoretical introduction II: The era of Phylogenetic networks (1 hour).
6. Practical workshop III: Introduction to PhyloNetworks: installing packages, preparing datasets (30 min).
7. Practical workshop IV: inferring phylogenetic networks, calculating bootstrap support. Plotting (1 hour).
8. Theoretical introduction III: Trait evolution on a network (30 min).
9. Practical workshop V: Phylogenetic regression, ancestral state reconstructions and transgressive evolution of traits ( 1 hour).
10. Biological interpretation of results and discussion (30 min).

 

Requisitos: O minicurso será ofertado em espanhol e é necessário que os alunos levem seus próprios notebooks com o programa R (e o pacote julia) instalados. É necessário um conhecimento prévio básico sobre arvores filogenéticas.