Dados do Trabalho
Título
ANALISANDO MICRODADOS DA PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS CONTINUA DO IBGE
Resumo Geral
Vamos apresentar diversos exemplos práticos mostrando como analisar dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua (PNADc) - realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Serão apresentadas diversas ferramentas disponíveis no sistema R para análise de dados de pesquisas usando planos amostrais complexos. O uso destas ferramentas será ilustrado considerando os dados da PNADc para estimar indicadores de condições de vida dos brasileiros. Serão também demonstrados recursos para modelagem estatística considerando dados dessa importante pesquisa do IBGE.
Durante a explanação do conteúdo será reforçada a importância de conhecer:
• os metadados que acompanham e descrevem os dados das pesquisas amostrais;
• os métodos empregados para obtenção e ponderação das amostras; e também
• os detalhes dos métodos requeridos para realizar análises que incorporem adequadamente os efeitos da amostragem complexa.
Objetivos
Apresentar aos participantes as ferramentas disponíveis no sistema R para analisar dados de pesquisas amostrais complexas, ilustrando seu uso com dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua do IBGE. Demonstrar a importância de conhecer e considerar nas análises de dados dessa pesquisa os aspectos da estrutura do plano amostral empregado.
Palestrante / Instituição / Currículo
Natália R.S. Pires / ENCE / Graduada em Estatística pela UFPE (2011), mestre em Estatística pela UnB (2015), atuou como estatística na Diretoria de Gestão de Riscos do Banco do Brasil (2012-2017), atualmente estuda doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas na ENCE. Tem experiência nas áreas de Amostragem e Gestão de Riscos.
Pedro L.N. Silva/ ENCE-IBGE / Bacharel em Estatística pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (1980), Mestre em Matemática Aplicada - Estatística pela Associação Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (1988) e Doutor em Estatística - University of Southampton (1996). É Pesquisador Titular da Escola Nacional de Ciências Estatísticas. Tem larga experiência nas seguintes áreas de atuação da Estatística: amostragem e métodos de pesquisa, análise de dados amostrais complexos, pesquisas amostrais domiciliares, estimação de variâncias, estimadores de calibração, crítica e imputação de dados, estimação para pequenos domínios, pesquisas amostrais na avaliação de políticas públicas, estatísticas oficiais. Foi presidente do Instituto Internacional de Estatística (2015-2017).
Coordenador
Pedro Luis do Nascimento Silva
Palavras-Chave
Amostragem; R; PNADC;
Público-alvo
Estudantes, profissionais e pesquisadores interessados em usar dados de pesquisas amostrais complexas.
Justificativa
Amostragem é amplamente utilizada por Institutos de Pesquisa e Organizações Nacionais e Internacionais de Estatística no planejamento e análise de levantamentos de dados de diversos temas (políticos, sociais, econômicos, de saúde, etc.), principalmente por aliar a confiabilidade dos resultados ao baixo custo do processo de produção de informações.
Apesar disso, ainda há muitos usos equivocados das informações (microdados) resultantes de pesquisas amostrais complexas, seja por falta de conhecimento dos planos amostrais utilizados, seja por desconhecimento dos métodos adequados, seja por falta de habilidade em utilizar ferramentas de software que permitem realizar análises adequadas destes dados.
Este tutorial pretende demonstrar a importância de considerar os planos amostrais complexos na análise de dados de pesquisas amostrais de forma simples e direta. Vamos usar uma abordagem prática para motivar os participantes a utilizarem adequadamente os microdados de acesso público (não só da pesquisa apresentada) para realizarem suas análises.
Recursos
Os palestrantes esperam contar com financiamento do IBGE e/ou do PROAP-CAPES da ENCE para custear seu deslocamento, estadia e taxas de inscrição para participar do SINAPE.
Outras informações
Temos certeza de que o tema atrairá o interesse de boa parte do público do SINAPE. Apesar de já ter sido abordado em outras ocasiões, e de não trazer novidades metodológicas para os pesquisadores especializados na área, acreditamos que a abordagem prática proposta permitirá focar nas novidades tanto em termos das ferramentas de software disponíveis, como na descrição de aspectos da mais importante pesquisa socioeconômica realizada no Brasil para monitoramento das condições de vida da população.
Área
Geral
Autores
Natalia Raquel Souza Pires, Pedro Luis Nascimento Silva