Dados do Trabalho


Título do Simpósio

Interfaces da febre amarela com pesquisa e conservação de primatas: atualizações e novas abordagens

Resumo Geral do Simpósio

<p>A recente circulação de febre amarela no Brasil atingiu áreas que não testemunhavam a doença há várias décadas, matando milhares de primatas e centenas de humanos. O processo, bem como seus impactos, permanece apenas parcialmente compreendido, estimulando pesquisas e novas abordagens para o seu enfrentamento. Atualizações e inovações no estudo, prevenção e mitigação de impactos, tais como modelagens para prever risco, desenvolvimento de vacina para primatas, diretrizes para manejo preventivo, e atualizações na vigilância da circulação do vírus, serão apresentados e debatidos neste simpósio.</p>

Nome do Coordenador e Participante 1 / Título da fala 1 / Resumo 1

<p>Marco Antônio Barreto de Almeida</p>

<p>Modelo de ocorrência de febre amarela em primatas definindo áreas de risco para a doença em humanos&nbsp;</p>

<p>Modelos de distribuição de espécies têm sido usados para prever a ocorrência de doenças, gerando mapas de distribuição potencial. Modelagens de febre amarela em primatas, aliadas a cobertura vacinal e outros dados da população humana, permitem delimitar áreas de risco mais precisas. Essa estratégia pode direcionar ações de prevenção e controle e representa um avanço da vigilância de epizootias.</p>

<p>&nbsp;</p>

Nome do Participante 2 / Título da fala 2 / Resumo 2

<p>Adriano Pinter</p>

<p>Propagação do vírus amarílico e impacto na população de primatas não humanos no Estado de São Paulo</p>

<p>Em março do ano de 2017 o vírus da febre amarela é detectado na região de Campinas, SP e inicia uma propagação sentido sul até chegar à Cidade de São Paulo em Outubro de 2017. A velocidade e mecanismo de propagação foram investigados, assim como o papel e impacto de diferentes espécies de primatas não humanos na passagem do vírus.</p>

<p>&nbsp;</p>

Nome do Participante 3 / Título da fala 3 / Resumo 3

<p>Alessandro Pecego Martins Romano</p>

<p>Vigilância de primatas e febre amarela: Impactos na saúde pública e na biodiversidade, Brasil, 2019</p>

<p>A febre amarela reemergiu além da área considerada endêmica (Amazônia). Entre 2014 e 2019 foram registradas centenas de óbitos humanos e elevada mortalidade de primatas, incluindo espécies ameaçadas. O cenário exige das autoridades de saúde e conservação, imediata adoção de iniciativas integradas e colaborativas que visem mitigar os efeitos da transmissão, tanto à saúde pública como à biodiversidade.</p>

Nome do Participante 4 / Título da fala 4 / Resumo 4

<p>Marcos da Silva Freire</p>

<p>Vacinação de PNHs como alternativa para redução de impactos da febre amarela nas populações de espécies ameaçadas.</p>

<p>Após a reemergência da febre amarela no Rio de Janeiro com registros de casos humanos e epizootias de FA não observadas há décadas e o número de epizootias registradas em Minas Gerais, Espirito Santo e São Paulo. Pesquisadores da Fiocruz e do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, iniciaram estudos para avaliar a segurança e eficácia de diferentes abordagens vacinais de FA em PNH do Novo Mundo.</p>

Nome do Participante 5 / Título da fala 5 / Resumo 5

<p>Mônica Mafra Valença-Montenegro&nbsp;</p>

<p>Febre amarela e conservação de primatas: oportunidades de pesquisa e diretrizes de manejo</p>

<p>Os recentes surtos de febre amarela despertaram atenção pelos impactos à saúde pública e aos primatas. Entretanto, também trazem oportunidades para pesquisas, mesmo não relacionadas à saúde, como a obtenção de materiais biológicos de táxons ou áreas nunca antes amostradas. Além disso, evidenciam a necessidade de definir diretrizes para manejo de primatas visando evitar a amplificação dos impactos.</p>

Nome do Participante 6 / Título da fala 6 / Resumo 6

<p>A fragmentação da Mata Atlântica e o impacto da febre amarela em primatas</p>

<p>Sérgio Lucena Mendes</p>

<p>O surto de febre amarela de 2016/2017 no estado do Espírito Santo vitimou milhares de primatas de, pelo menos, cinco espécies. Analisando o impacto da virose na paisagem fragmentada, observamos que as epizootias se distribuíram amplamente na paisagem, mas o impacto sobre as populações de primatas teve relação com os padrões locais de fragmentação da Mata Atlântica.</p>

Área

Área 7 - Saúde

Autores

Marco Antonio Barreto de Almeida, Adriano Pinter, Alessandro Pecego Martins Romano, Marcos da Silva Freire, Mônica Mafra Valença-Montenegro, Sergio Lucena Mendes