Dados do Trabalho

Título do Simpósio

O que não conhecemos e o que conhecemos sobre os primatas da Amazônia: Identificando ameaças e prioridades de pesquisa e conservação

Resumo Geral do Simpósio

Wilson Spironello & Adrian Barnett 

A Amazônia distribui-se por nove países da América do Sul, é a maior floresta tropical do mundo e a mais rica em primatas, com 17 gêneros, 112 espécies e 146 táxons. Destes táxons, 124 são registrados na região da Amazônia Brasileira, alguns destes com dados insuficientes, o que revela a lacuna de conhecimento ainda existente sobre a fauna de primatas nessa região. Apesar de ser o Bioma de maior integridade no Brasil, 16 das 35 espécies de primatas ameaçados de extinção no Brasil são encontradas na Amazônia. Ameaçados devido a caça e perda e alterações de habitats. Este cenário de carência de conhecimento e ameaças ressalta a necessidade de saber o status quo dos primatas amazônicos.

Nome do Coordenador e Participante 1 / Título da fala 1 / Resumo 1

Anthony B. Rylands 

Estado atual da taxonomia de primatas na Amazônia

A Amazônia possui a maior área de floresta tropical do mundo e a mais rica em primatas, com 17 gêneros, 112 espécies e 146 táxons. Aproximadamente dois terços dessa área está no Brasil, onde habitam aproximadamente 80% da fauna dos primatas brasileiros. Atualmente são reconhecidos 124 táxons na Amazônia brasileira, sendo uma parte deles categorizado como dados insuficientes, devido a carência de estudos básicos, com de distribuição geográfica.

Nome do Participante 2 / Título da fala 2 / Resumo 2

Thays Jucá 

Conhecendo onde não conhecemos - Déficit Wallaceano para os primatas da Amazônia 

Um dos pontos de cruciais para definição de áreas prioritárias para conservação é saber onde as espécies ocorrem. Entretanto, há um viés espacial dos locais de estudos, com o conhecimento se concentrando principalmente em regiões facilmente acessíveis. Desta maneira, grandes áreas da Amazônia permanecem sem amostragem. Este viés evidência a necessidade de delimitar as lacunas espaciais no conhecimento sobre a distribuição de primatas amazônicos.

Nome do Participante 3 / Título da fala 3 / Resumo 3

Adrian Barnett & José S. Silva Júnior

Conhecendo o que sabemos - carências Darwinianas e Eltonianas para os primatas amazônicos 

Apesar de termos avançado no conhecimento dos primatas amazônicos nas últimas décadas, a Amazônia, principalmente a brasileira, apresenta uma lacuna de conhecimento onde poucas espécies registram um maior numero de pesquisas ecológicas, enquanto que as demais apenas registros de ocorrência, onde as suas áreas de distribuição geográfica nem sempre são conhecidas.

Nome do Participante 4 / Título da fala 4 / Resumo 4

Jessica Alfaro

Genômica de primatas da Amazônia: Paleobiogeografia e conservação moderna 

Com base em estudos recentes utilizando dados genômicos nucleares, destacaremos alguns resultados importantes sobre as relações entre espécies de primatas da Amazônia e a paleobiogeografia. Nós indicamos os táxons para os quais os estudos ainda são necessários e aqueles com alta prioridade de conservação no bioma.

Nome do Participante 5 / Título da fala 5 / Resumo 5

Renata Azevedo, Gerson Buss & Leandro Jerusalinski

Planejamento estratégico para a conservação de primatas amazônicos

Mais de 100 táxons de primatas vivem na Amazônia brasileira. 16 estão em risco de extinção pela perda de habitat e caça, principalmente. Mais de 20% da cobertura florestal original já foi perdida pela expansão agropecuária e obras de infraestrutura. Planos de Ação Nacionais para a Conservação do Sauim-de-Coleira e dos Primatas Amazônicos consolidam estratégias para trabalhar por sua sobrevivência.

 

Nome do Participante 6 / Título da fala 6 / Resumo 6

Wilson Spironello

Perspectivas e prioridades de pesquisa e conservação para o futuro 

Apesar de estarmos avançando no conhecimento dos primatas amazônicos, faz-se necessário direcionar mais esforços para pesquisas básicas, como também avaliar a suscetibilidade a impactos e vulnerabilidade das espécies. Mas como conciliar o desenvolvimento com a conservação das espécies? Recomendamos medidas mais efetivas para politicas de ocupação e uso da terra, e.g. aproveitamento de áreas já degradadas e abandonadas.