11º Congresso da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar

11º Congresso da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar

ExpoGramado – Centro de Feiras e Eventos - Gramado /RS | 30 de agosto a 02 de setembro de 2017

Dados do Trabalho


Título

Intervenção psicológica com grupo de acompanhantes de um Serviço de Hemodiálise no Oeste do Pará: relato de experiência

Resumo


A doença crônica é caracterizada por uma enfermidade que tem como principal evidência o seu longo curso, podendo ser incurável acarretando limitações temporárias ou permanentes á pessoa, fato que demanda uma readaptação individual e familiar. Nesse processo,(DRC) se apresenta como uma lesão renal que geralmente se dá pela perda progressiva e irreversível da função dos rins, fazendo com que o indivíduo necessite de tratamentos como:Hemodiálise, Diálise Peritoneal e Transplante Renal. A pessoa diagnosticada com DRC, e seus familiares, podem vivenciar uma reestruturação da sua realidade pessoal e social, podendo ocorrer mudanças físicas, nas atividades da vida diária,experimentando sentimentos como medo da dor, medo do futuro e da morte, fazendo com que sua saúde mental também seja afetada. Tal estudo objetiva-se relatar a experiência de intervenção grupal com familiares de um Centro de Terapia Renal .A Psicologia hospitalar é uma área de atuação da Psicologia que se adapta à realidade institucional para atender as demandas dos pacientes, familiares e da equipe, atuando com um modelo próprio e com múltiplas facetas e possibilidades de intervenção, sendo o trabalho em grupo um dispositivo potente de acolhimento, reflexão, cuidado e educação em saúde, proporcionando interação entre as pessoas .Nesse sentido, o grupo terapêutico com familiares dos pacientes da hemodiálise se apresenta com o objetivo de ser um meio de suporte psicológico, promovendo a coesão e o apoio entre os membros, a fim de elevar o autocuidado e a autoconfiança. A atividade tem função terapêutica e procura minimizar o possível sofrimento psíquico decorrente do processo da rotina de tratamento dialítico, sendo a troca afetiva, o cuidado e a comunicação as bases de tal atividade. Os encontros acontecem na área livre do Hospital ,sob responsabilidade da Psicóloga do serviço e com participação da Residente que vivenciou os encontros durante um mês. Em tal período foram realizados 12 grupos com familiares de cada turno de hemodiálise. Se constituiu em um grupo aberto e homogêneo. Iniciava-se a partir do convite feito pela Psicóloga com o objetivo de conversar sobre sentimentos, vivências, pensamentos e dúvidas relacionados com a situação de adoecimento dos seus familiares.A atividade promove o encorajando do grupo, através de atividades diretamente relacionadas com o processo vivenciado, a relatar suas demandas e a perceber as implicações emocionais envolvidas.

Referências Bibliográficas

Campos, E. P. (2000). Grupos de suporte. In J. Mello Filho (Org.), Grupo e corpo:
psicoterapia de grupo com pacientes somáticos (pp. 117-130). Porto Alegre: Artes Médicas.

Capobianco, C. S. M. (2003). O corpo em off: a doença e as práticas psi na pediatria
hospitalar. São Paulo: Estação Liberdade.

Castro, E. K., & Piccinini, C. A. (2002). Implicações da doença orgânica crônica na infância para as relações familiares: algumas questões teóricas. Psicologia Reflexão e Crítica, 15 (3), 625-635.

Área

1. Cuidados em Saúde nos Ciclos da Vida - 1.7 Intervenções Individuais ou Grupais no HG

Instituições

UEPA - Pará - Brasil

Autores

tassia cris sena liduino, Eloisa amorim de barros